Este artigo é parte de uma uma série voltada a fundadores e as implicações contábeis a considerar no início de qualquer empreendimento. No post anterior, começamos a responder a pergunta que não quer calar: sua Startup precisa de um contador? Neste post, continuamos o debate com algumas ferramentas contábeis valiosas para qualquer empreendedor no início de sua jornada.
No meu último post, comecei uma discussão que tem bastante potencial para se tornar um tópico acalorado – o que a contabilidade tem a oferecer para fundadores de Startups?
A economia atual é embasada nas informações geradas por uma empresa e o que a mesma faz com esses dados.
Relatórios estruturados fornecem informações que possibilitam avaliar a situação financeira da empresa e tomar decisões importantes, como investir em certas áreas do negócio – e mais importante, o quanto é possível investir.
Estas informações também fornecem uma visão objetiva de como e onde o negócio está direcionando seus recursos e portanto, se está numa boa situação financeira ou não.
É simples: ter visibilidade das suas informações financeiras (incluindo obrigações tributárias e gastos operacionais) confere poder de gestão ao empreendedor, que por sua vez consegue tomar decisões muito mais acertadas.
A seguir, vou falar de algumas informações úteis para o empreendedor, advindas da contabilidade:
A análise do balanço patrimonial não é tão útil nos primeiros anos de vida de uma empresa, pois ele se refere ao ano que passou. Este documento proporciona a avaliação do desempenho da empresa ao longo do ano, identificando o que produziu em termos de perdas e ganhos.
Um instrumento extremamente útil para uma startup em seus primeiros anos de vida é o balancete mensal, que o escritório responsável por sua contabilidade deve fornecer.
Deve-se considerar onde foram investidos os recursos financeiros da empresa, se a maior proporção estiver no estoque – e se esse fato colocou em perigo a liquidez e limitou os recursos disponíveis em caixa.
Caso o passivo circulante seja muito maior que a liquidez do negócio, o fundador deve aproveitar os relatórios fornecidos por seu contador para reduzir os estoques de recursos e convertê-los novamente em dinheiro.
Essa avaliação é importante: se ela não existir, é provável que em um curto espaço de tempo o fundador tenha uma queda abrupta da sua receita e terá que recorrer a financiamentos para quitar suas dívidas!
Esse dinheiro disponível para compra e venda, e para possíveis emergências é o que chamamos de capital de giro.
Nos primeiros anos de uma empresa, é comum que alguns erros ocorram, pelo fato dos recursos próprios não serem diferenciados dos da empresa – outro erro bem comum, que pode ser evitado com a ajuda de um contador.
Gostaria de saber sobre a sua experiência! Qual é/foi a sua experiência em lidar com as informações contábeis da sua empresa no início? Você teve a ajuda de um contador?
No meu próximo post, continuarei a falar sobre ferramentas contábeis que podem ser bem valiosas para startups. Acompanhe meus próximos posts e me siga nos meus canais, onde falarei mais sobre como uma nova empresa pode se beneficiar da contabilidade. Até a próxima!
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